A Vinha

A VINHA

Caracteriza-se em Vilarinho de Cotas por serem muito antigas (50 a 70 anos) o que se justifica pela dificuldade e o custo de refazer os combros.

Tem produções baixíssimas da ordem dos 1 000/ 1 500 kgs por hectare.

As vinhas velhas produzem muito pouco (pouca seiva a circular) produzindo vinhos muito refinados. A diversidade contribui para a riqueza aromática e gustativa.

A replantação das falhas faz com que existam diferenças de idade que implicam, por vezes, vindimar duas vezes produzindo lotes diferentes.

O granjeio tem custos elevados porque a poda, a escava (da cova da vinha), a espampa (tirar os pâmpanos chamados de “ladrões”), a empara (orientar a vinha nos arames), a esponta (cortar as varas para fazer uma sebe) e a apanha da uva são todas feitas manualmente.

Mas como se sabe pequenas produções são a maior garantia de grande qualidade.
Toda a produção é feita em regime biológico, ou seja, não se usa herbicidas (o controlo das infestantes é feita mecanicamente) e a pouca adubação usada é biológica e não química.

Assim como o controlo do oídio e do míldio é feito com produtos naturais como o enxofre e o cobre.

A VINHA

Caracteriza-se em Vilarinho de Cotas por serem muito antigas (50 a 70 anos) o que se justifica pela dificuldade e o custo de refazer os combros.

Tem produções baixíssimas da ordem dos 1 000/ 1 500 kgs por hectare.

As vinhas velhas produzem muito pouco (pouca seiva a circular) produzindo vinhos muito refinados. A diversidade contribui para a riqueza aromática e gustativa.

A replantação das falhas faz com que existam diferenças de idade que implicam, por vezes, vindimar duas vezes produzindo lotes diferentes.

... O granjeio tem custos elevados porque a poda, a escava (da cova da vinha), a espampa (tirar os pâmpanos chamados de “ladrões”), a empara (orientar a vinha nos arames), a esponta (cortar as varas para fazer uma sebe) e a apanha da uva são todas feitas manualmente.

Mas como se sabe pequenas produções são a maior garantia de grande qualidade. Toda a produção é feita em regime biológico, ou seja, não se usa herbicidas (o controlo das infestantes é feita mecanicamente) e a pouca adubação usada é biológica e não química.

Assim como o controlo do oídio e do míldio é feito com produtos naturais como o enxofre e o cobre.

A VINIFICAÇÃO

As uvas quando estão maduras são apanhadas em caixas de 20 kgs furadas para o caso de chover e são transportadas para a Adega e processadas no mesmo dia.

A primeira operação consiste em deitá-las na mesa de escolha onde entre quatro e seis pessoas selecionam as uvas, rejeitando as que não estão em bom estado. Dependendo do ano e da vinha, a rejeição pode atingir até 20% do total.

Uma “girafa” leva-as até ao desengaçador onde são separadas do pé do cacho que tem muito tanino (nos Vinhos do Porto não se desengaça) e passem por uns rolos de borracha que partem a pelicula da uva. É adicionado uma pequena quantidade de sulfuroso (desinfetante e antioxidante). Daí são conduzidas por tubos para o lagar.

... Os quatro lagares da Adega levam cada um cerca de 3 500 kgs de uva e produzem 2 000 a 2 500 litros de vinho conforme as castas dominantes.

Ao fim de dois dias, em que se controla bidiáriamente a evolução da fermentação, o mosto é transferido para cubas de aço inoxidável onde terminam a fermentação.

Quer os lagares quer as cubas estão equipados com um circuito de água refrigerada num “Chiller” que garante que a fermentação se mantém a uma temperatura inferior a 30◦ centigrados. Não usamos leveduras industriais. O arranque da fermentação é obtido por uma cuba em que algumas uvas mais maduras são desengaçadas à mão e pisadas a pé. Como pelicula das uvas têm leveduras naturais são estas que iniciam a fermentação.

No dia em que as uvas entram no lagar e em todos os dias da vindima um grupo de dez homens pisa as uvas no lagar entre as 20 e as 23 horas.

A pisa tem duas fases: numa em ritmo quase militar em que os homens em linha e abraçados avançam centímetro a centímetro calcando as uvas contra o granito. Dura uma hora e meia.

Nessa altura canta-se a “Liberdade” e na restante hora e meia é livre misturando o conjunto. Operação que se repete na noite seguinte.
O ESTÁGIO

Decorre em barricas de carvalho francês de pequena capacidade (225 e 300 litros) ou em cuba de inox durante 18 meses.

A segunda fermentação, a malolática, ou seja, transformação do ácido málico (de maçã) em ácido láctico (de leite) ocorre espontaneamente e permite suavizar o vinho, amaciando os taninos.

Quatro vezes ao ano o vinho é retirado, provado e analisado definindo-se o destino dos lotes (sempre separados) conforme as suas características.
As barricas têm duas funções (micro oxigenação para arredondar os taninos) e aromas ditos terciários.

Ao fim de 15 meses começa-se a delinear o lote final pela junção de diferentes lotes conforme o tipo de vinho pretendido.

O ESTÁGIO

Decorre em barricas de carvalho francês de pequena capacidade (225 e 300 litros) ou em cuba de inox durante 18 meses.

A segunda fermentação, a malolática, ou seja, transformação do ácido málico (de maçã) em ácido láctico (de leite) ocorre espontaneamente e permite suavizar o vinho, amaciando os taninos.

Quatro vezes ao ano o vinho é retirado, provado e analisado definindo-se o destino dos lotes (sempre separados) conforme as suas características.
As barricas têm duas funções (micro oxigenação para arredondar os taninos) e aromas ditos terciários.

Ao fim de 15 meses começa-se a delinear o lote final pela junção de diferentes lotes conforme o tipo de vinho pretendido.